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Resistir para Existir: Apresentação do projeto
Última alteração: 2025-02-24
Resumo
Embora a Aldeia Icatu esteja presente na região, muitos moradores desconhecem sua existência, pois enxergam o sujeito indígena como afastado do convívio social e alheio as questões cotidianas refletindo uma percepção distorcida e colonizadora dos indígenas. O projeto “Resistir para Existir” busca combater essa visão, promovendo a valorização das culturas indígenas e o diálogo intercultural. O projeto visa valorizar os conhecimentos interculturais e promover uma educação decolonial, criando uma rede de apoio e fortalecendo vínculos entre as comunidades indígena e não-indígena. O projeto foi elaborado após uma visita técnica à aldeia. A partir da qual foi elaborado um cronograma de atividades que serão realizadas mensalmente, divulgadas digitalmente e por cartazes, incluindo rodas literárias, sessões de cinema, círculos de saberes e uma visita guiada à aldeia. A criação do grupo “Amigos da Aldeia” visa fortalecer parcerias duradouras. Foram realizadas duas lives, a primeira divulgou e promoveu uma discussão sobre o filme “Terra Vermelha” e a segunda sobre a dissertação de mestrado do professor Renato Lanza a respeito da constituição histórica da Aldeia Icatu, essas discussões foram pautadas a partir dos conceitos de interculturalidade e decolonialidade. Apesar de imprevistos, como a paralisação das instituições federais, os resultados foram satisfatórios, com bom conteúdo, embora o impacto tenha sido menor do que o esperado devido às limitações do formato remoto. O projeto mostrou a importância do diálogo intercultural na desconstrução de estereótipos e valorização dos saberes indígenas. Futuras etapas devem focar em maior inclusão e participação da comunidade, destacando a educação como ferramenta transformadora para uma sociedade mais justa e inclusiva
Palavras-chave
Icatu; Comunidade; Decolonialidade; Interculturalidade