Tamanho da fonte:
Agrofloresta urbana como instrumento de educação ambiental
Última alteração: 2025-02-24
Resumo
A introdução da agroecologia na educação escolar promove uma abordagem emancipatória, incentivando a reflexão sobre questões sociais e ambientais relacionadas à produção e consumo de alimentos. As agroflorestas, concebidas como organismos vivos, promovem a sucessão natural, a biodiversidade e a eficiência no uso de recursos. A criação dessas agroflorestas envolveu mutirões, engajando estudantes e a comunidade externa, fortalecendo a economia solidária. O principal objetivo foi estabelecer uma agrofloresta para promover a soberania alimentar e a sustentabilidade. A aprendizagem ocorreu de forma prática, colaborativa e contextualizada, por meio de oficinas, mutirões e um curso de extensão, todos abertos à participação de estudantes e da comunidade. Esse processo seguiu após o término do projeto, com a agrofloresta permanecendo no campus por tempo indeterminado, promovendo interação contínua com a sociedade. Todos os passos e experiências foram compartilhados cientificamente via pesquisa-ação e divulgados por um perfil no Instagram. As atividades incluíram estudos teóricos, planejamento e implantação da agrofloresta, sempre com a participação ativa da comunidade e estudantes. Foram plantadas 256 mudas, além da instalação de uma composteira, um sistema de captação de água de chuva e caixas para abelhas nativas. O projeto consolidou uma base teórica sólida e proporcionou aprendizado prático e colaborativo, ampliado pelo envolvimento da comunidade, resultando em impactos positivos na integração com a sociedade.
Palavras-chave
Sustentabilidade; Soberania Alimentar; Economia Solidária