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Processo de compostagem e desenvolvimento de projeto para leitura de dados
Última alteração: 2025-03-07
Resumo
Em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe diretrizes como a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento de resíduos, incluindo a implantação de sistemas de compostagem. Considerando que cada brasileiro produz em média 190 kg de resíduos orgânicos por ano, a cidade de Birigui, com seus 125.000 habitantes, gera aproximadamente 23.700 toneladas anuais de resíduos orgânicos. Isso mostra a necessidade de alternativas sustentáveis, e o projeto foi desenvolvido com três focos principais: Conscientização, Mão na Massa e Sensores. A primeira vertente do projeto é a conscientização. O objetivo era sensibilizar e educar sobre a compostagem, promovendo visitas ao espaço de compostagem para envolver a comunidade. Essa etapa é fundamental para engajar os estudantes e demais membros da comunidade, porém é uma tarefa muito difícil de ser executada, pois tem o objetivo de mudar a visão de muitas pessoas, alterando até mesmo alguns de seus hábitos. Na segunda vertente, chamada "Mão na Massa", o processo de compostagem foi efetivamente realizado. Utilizamos o método Lages, combinando resíduos orgânicos e matéria seca, como pó de serra, para produzir um composto nutritivo para o solo, principalmente com auxílio das responsáveis pelo refeitório do IFSP - Campus Birigui em conjunto com as pessoas que deixavam seus resíduos orgânicos na entrada do campus. A terceira vertente envolveu tecnologia, com o uso de sensores. Desenvolvemos um sistema para monitorar a compostagem, utilizando um sensor NPK 7 em 1 para ler parâmetros como umidade, temperatura, potássio, nitrogênio, fósforo, condutividade e pH. O sensor foi conectado a um microcontrolador ESP32, que comunicava os dados por meio de uma Rest API e um broker MQTT, permitindo o monitoramento e persistência de dados
Palavras-chave
Compostagem; Conscientização; Desenvolvimento; Mão-na-massa; Sensores