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No Campus Birigui, o grupo de mulheres periféricas atendido reside num território formado por 14 bairros que mais sofrem risco socioeconômico, no entorno do campus. O curso de qualificação profissional escolhido foi o de Artesanato Sustentável, que teve como objetivo qualificar mulheres para desenvolver os artesanatos, a partir de resíduos sólidos. O artigo tem como objetivo geral descrever como se deu o projeto, que visava a formação das alunas para atuar no planejamento e execução de atividades que envolvam o artesanato sustentável. O projeto foi concebido com múltiplas possibilidades de atuação profissional para a aluna, o artesanato sustentável e o envolvimento da comunidade externa no planejamento e na execução do projeto. Dos atores envolvidos, a Prefeitura – Assistência Social, Des. Econômico, Meio Ambiente, Cultura e Turismo, Saúde, Guarda, Conselho da Mulher; Diretoria de Ensino; as empresas: JR Soluções, Frenet, Fiveltec e ITB; e ACIB, SINBI, Associação Portal da Pérola, e o SEBRAE. Foram contempladas 3 turmas, com atividades de empreendedorismo feminino e artesanato sustentável. As mulheres desenvolveram, como produtos artesanais, bonecas de pano, ecobags, bolsas a partir de caixas de leite etc. Para além da formação das mulheres do entorno, houve a articulação entre o campus e os parceiros, de forma a acompanhar e encaminhar soluções às necessidades das mulheres alunas, promovendo assim uma maior probabilidade de sua permanência e êxito no curso ofertado, bem como acesso a materiais, resíduos e possibilidades de geração de renda, a partir do artesanato. O projeto enfatizou a inclusão socioprodutiva das mulheres periféricas, tanto pela trabalhabilidade, quanto pelo empreendedorismo. Importante reforçar que o artesanato é uma atividade que pode ser desenvolvida, tanto na perspectiva de negócios de impacto no segundo setor, ou da economia solidária, no terceiro setor

Programa Mulheres Mil SETEC/MEC; Programa Mulheres IFSP; Labsol; Mulheres Empreendedoras;Sustentabilidade