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EMISSÕES DE POLUENTES NA FASE DE USO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS HÍBRIDOS
Última alteração: 2021-10-12
Resumo
O caminho da eletromobilidade no Brasil tem sido traçado, principalmente, por meio da inserção de veículos elétricos híbridos na frota de automóveis da última década. Dessa forma, propõese estudar como o consumo de energia e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) serão afetadas pela penetração de veículos híbridos e híbridos plug-in na frota brasileira de automóveis. Para isso, estimativas foram elaboradas quanto ao futuro da frota brasileira de automóveis nos próximos trinta anos, e cenários do perfil de licenciamentos e estoque foram definidos. Ademais, o consumo energético de veículos convencionais, veículos híbridos comuns e híbridos plug-in foi estimado, e as emissões de GEE durante a fase de uso para cada um dos tipos de tecnologia também foram obtidas. Por fim, comparações entre os resultados obtidos em cada cenário foram realizadas. Os veículos híbridos, em comparação aos convencionais, demonstraram ser mais eficientes e consumir menos energia. Nos cenários estimados, a escolha pelo uso de etanol ou gasolina gera diferenças significativas no perfil da frota futura, e o uso de veículos híbridos causa reduções importantes na quantidade de energia necessária para abastecer a frota. No entanto, podem emitir mais GEE do que veículos convencionais que utilizam etanol, por serem abastecidos com gasolina. Assim, a fonte energética deve ser um fator a ser levado em consideração nas análises de impacto ambiental desses veículos, e combinações com a tecnologia flexfuel devem se tornar um caminho importante para um melhor aproveitamento do potencial de veículos híbridos.
Palavras-chave
Modelagem de frota; impactos ambientais; consumo energético; gases de efeito estufa.
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