O presente trabalho objetiva apresentar um panorama da situação brasileira sobre o acesso de saneamento básico dos domicílios chefiados por mulheres em famílias monoparentais. Este tipo de domicílio tem como responsável principal por gerar a renda e o alimento da família a mulher, sendo que tais domicílios caracteriza-se com a  presença apenas de filhos, não importando a idade desses filhos. O presente trabalho utilizou como método a pesquisa descritiva, pois, descreveu as características da população estudada. A fonte de dados utilizada para apresentação e análise dos resultados é proveniente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) para o ano de 2015. Na PNAD são coletados dados referentes aos domicílios e das pessoas que residem neste domicílio que compõem a amostra. A pesquisa considerou como objeto de estudo todos os domicílios particulares permanentes no Brasil localizados em áreas urbanas que são chefiados por mulheres. Os principais resultados da pesquisa de acordo com a PNAD de 2015 são: quase metade dos lares brasileiros estão sendo chefiados por mulheres;  uma parcela considerável desse grupo se encaixa no perfil de famílias monoparentais;  a situação do  saneamento básico referem-se basicamente ao sistema de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotamento sanitário e de resíduos sólidos. Os dados mostram que em termos absolutos, ainda há contingente considerável de domicílios monoparentais chefiados por mulheres sem acesso a tais serviços. Neste sentido, conclui-se que no ano de 2015 havia um número considerável de mulheres chefes de domicílios monoparentais que viviam em situações prejudiciais à saúde de sua família e ao meio ambiente, na perspectiva do saneamento básico.