Os termômetros que possibilitam a realização de medidas a partir da radiação de infravermelho ganharam destaque após o início da pandemia pelo COVID-19, pois o aumento da temperatura corporal é um dos indícios de uma possível infecção, sendo essencial medições de temperatura rápida e sem contato, o que tornou os termômetros de contato inapropriados para a realidade do momento, em que os níveis de contaminação eram altíssimos. A falta de conhecimento sobre as radiações eletromagnéticas e sua interação com a matéria, também fez com que informações desencontradas e erradas fossem disseminadas na mídia e principalmente nas redes sociais, acerca da nocividade do infravermelho à saúde humana, chegando ao ponto de medidas realizadas, a princípio na testa, serem substituídas por medidas no antebraço e pulso. O presente projeto tem como objetivo estudar e levantar dados referentes às condições de medição de temperaturas, as quais serão realizadas em superfície aquosa, a fim de verificar quais variáveis mais influenciam durante a utilização desse tipo de termômetro. Poucos trabalhos sobre o assunto são encontrados na literatura, visto que é um assunto atual, mas já se sabe que o ângulo de incidência e a distância de medição são os principais causadores de medidas equivocadas.