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A Mimosa pudica é uma erva daninha de fácil adaptação climática, sendo encontrada em pastagens e chegando até um metro de altura, alguns de seus nomes populares são: dormideira, dorme-João e malícia. Considera-se que essa planta possui princípios ativos capazes de exercerem atividades antifúngicas sobre alguns fungos fitopatógenos, ou seja, que causam o adoecimento de plantas. Geralmente, para combater esses microrganismos são utilizados fungicidas sintéticos com aditivos químicos que, usado exacerbadamente, contamina o solo, ar, água, trazendo problemas de saúde para a vida animal e humana. Pautando-se nisso o objetivo foi mostrar como a Mimosa pudica pode ser um eficiente fungicida; observar os dados acerca de seus compostos comuns e atribuir um possível bioinsumo sustentável feito a partir da erva daninha, visando contribuir com a agenda 2030. A M. pudica tem ação antifúngica em Aspergillus flavus e Aspergillus ochraceus, que produzem micotoxinas que podem comprometer a saúde do produtor e a comercialização dos produtos cultivados. A utilização da planta em seu extrato aquoso e/ou alcoólico como fungicida natural é uma alternativa eficiente e que poderá ser utilizado por pequenos agricultores e produtores para amenizar o uso de agrotóxicos, proporcionando assim, a produção de alimentos mais seguros e sustentáveis.

Dormideira; agricultura sustentável; erva daninha; agenda 2030