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O artigo apresenta a questão da mobilidade ativa como essencial para a população, com benefícios urbanos e individuais, promovendo saúde e qualidade de vida. Foca no ciclismo urbano e como a promoção deste modal precisa ser abordada nas discussões sobre sustentabilidade no transporte, e como um instrumento de promoção de saúde urbana. Apresenta uma análise preliminar da infraestrutura cicloviária da cidade de São Paulo e das políticas públicas existentes. Pretende-se verificar as diferenças regionais da malha cicloviária e conhecer as suas influências no uso, impactando na qualidade de vida das populações, e, identificar possibilidades de expansão e reorientação dessa malha. Pelas análises em andamento, pode-se perceber que a malha estrutural da cidade não tem sido implementada de uma forma equânime nas diferentes regiões. A região central é a região com mais infraestrutura e conexões da cidade, e isso acaba prejudicando a mobilidade da população das periferias. O estudo pretende contribuir para o entendimento de como isso afeta o indivíduo em relação à sua mobilidade e em uma tentativa de adoção de um estilo de vida mais ativo e saudável.

Cidade ativa; Ciclabilidade; Infraestrutura urbana; Planejamento urbano; Qualidade de vida urbana; Mobilidade urbana