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A tríade tecnologia, desenvolvimento e produtividade tem aprofundado o esgotamento dos recursos naturais e a crise alimentar. Temas como sustentabilidade e meio ambiente ganham espaço, tanto para manter o projeto societal em curso como para superar suas contradições. No campo da produção de alimentos, o Brasil destaca-se como exportador de commodities e o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2008. Entretanto, a diversidade das populações latino-americanas proporcionou o avanço da Agroecologia e modelos de agricultura alternativos que contrapõem este contexto. O objetivo geral deste trabalho é apresentar a Agroecologia enquanto matriz científica e sociopolítica no debate sobre desenvolvimento rural no Brasil e, em nível específico, demonstrar como a categoria das tecnologias sociais conecta-se empiricamente a esta matriz para o fortalecimento da agricultura familiar. A metodologia consiste no levantamento bibliográfico e documental orientado pelos princípios do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e Plano Nacional de Produção Orgânica, juntamente às etapas da pesquisa de campo em andamento no Assentamento Milton Santos em Americana, SP. Os resultados alcançados até o período indicam que é possível gerar e transferir intervenções adequadas à agricultura familiar a partir de instituições de educação técnica e tecnológica como os IFs, como também capacitar os pequenos produtores para o manuseio dos dispositivos com a democratização do conhecimento necessário.