Conferências do IFSP, v. 4 (2018): IV Congresso de Educação Profissional e Tecnológica do IFSP

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A ESCOLARIZAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL EM SÃO PAULO: REGIÕES PERIFÉRICAS X REGIÕES NOBRES
Gabriela Costa dos Anjos Arent

Última alteração: 2018-08-30

Resumo


A escolarização pública estadual em São Paulo possui uma história de grande exclusão e defasagem no ensino. O cenário atual não é diferente. Mas existe ainda um agravante para algumas escolas: sua localização. Escolas de regiões periféricas possuem um rendimento ainda menor que escolas de regiões nobres. Um dos modos de separar o que é periférico do que é nobre é pelo IDH, o que foi utilizado nesse trabalho. Foram selecionados dois bairros nobres (Lapa e Perdizes), dois periféricos (Jaraguá e Perus) e Pirituba que é um bairro intermediário para serem trabalhos. A pesquisa, que se limita a visitas presenciais e buscas on-line e usa o método de indução, busca entender o porquê dessa maior defasagem em escolas de regiões consideradas periféricas. O resultado precisa ser mais trabalhado já que as hipóteses apresentadas pelo grupo foram esgotadas. (Defasagem entre relação verba/aluno, relação aluno/professor, relação psicólogo/aluno e relação pedagogo/aluno nos dois tipos de recortes de escola). Além do maior desempenho de alunos de escolas de regiões nobres, foi descoberto também que em escolas de regiões periféricas o número de casos de assédio e bullying é maior.