Conferências do IFSP, v. 4 (2018): IV Congresso de Educação Profissional e Tecnológica do IFSP

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Patologização e Medicalização da Educação
Karla Paulino Tonus, Laís Fernandes Silva

Última alteração: 2019-04-05

Resumo


Este trabalho apresenta aspectos referentes ao projeto de iniciação científica por nós desenvolvido a partir de março deste ano, no município de Presidente Epitácio, com bolsa do PIBIFSP. Autores apontam um crescente aumento no número de crianças medicalizadas a partir do diagnóstico de TDAH e outras condições pretensamente responsáveis pela não aprendizagem daqueles que não correspondem ao ideal de bons alunos. Os mesmos autores (idem) apontam que professores e familiares buscam nos diagnósticos médicos a resposta para a dificuldade de alunos em aprender e se adaptar, assim, a patologização dos problemas escolares tem justificado a exclusão de alunos do sistema escolar. É preciso questionar a patologização como justificativa para o fracasso escolar e opor a ela argumentos pedagógicos e culturais que possam ser superados a fim de que a responsabilidade pelo fracasso escolar deixe de ser uma possível condição biológica do aluno; é preciso tratar pedagogicamente as questões que são de cunho pedagógico. O projeto propõe a realização de um levantamento sobre a concepção que professores e gestores de escolas de ensino fundamental I e II do município de Presidente Epitácio, Estado de São Paulo, apresentam sobre patologização e medicalização, bem como o conhecimento sobre alguns projetos de lei sobre o tema. No presente momento estamos apresentando aos professores das escolas que aceitaram participar, os questionários para análise das concepções que os mesmos apresentam sobre patologização e medicalização.


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